Os lírios e girassóis brotam em flutuantes jardins
suspensos
As relvas ribombam acordes líricos sublimados de Esperança
Um lençol de Paz
cobre o ambiente
Refazendo e reanimando os que ali chegam
Olhos pasmados quem sabe estarrecidos pela descrença
Vislumbram um cenário de mágicas ou ilusões...
As mãos se multiplicam e os olhos embaçados
Tornam-se nítidos em busca do alívio
Quantas dores sanadas, quantos Abraços recebidos.
Olhares afetuosos
dos que já partiram...
Dos que nunca se viu...
E por ali iam passando em fileiras qual bloco a desfilar
Muitos com noção, outros sem nenhuma.
Apenas observavam o vai e vem de luzes saltitantes
Que bailavam sobre os jardins suspensos.
Transformava o lugar num palco de calmaria
Tamanho era o sofrimento de cada desprendimento fugaz
São os projetos que não vão além...
Dores que calam em sofrimentos alheios
Euforia de emoções mesclados com a desenfreada loucura
De querer tudo sem
os limites da percepção
Assim vão as multidões a brincar com a vida,
Os fugitivos da realidade.
Pensando que as alegorias de festas são ornamentos para a
alma...