Navegavam em pleno gozo
Descortinando a natureza
As belezas sem par
Obra prima do Pai Maior
Flutuavam pelo mar
Sobre ondas e vento
Surge uma grande tempestade
Ondas gigantes, navio a deriva.
No meio da água e desolado
Na imensidão
Gritos de socorro
Ecoava nas águas profundas
Num abismo sem volta
Surgem os náufragos solitários
Presos, sufocados e engolidos.
Hoje alguns ainda perambulam
Sem saber o por que
Para onde está indo
E para onde devem ir
Só sei que as orações que lançamos
Sempre há mensageiro de luz
Que leva aos cantos mais obscuros
Para socorrer aos poucos
Os muitos náufragos solitários...
Encaminhando para um despertar...