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Quem sou eu

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Sou a simplicidade casada com a verdadeira essência de um ser. Venho de uma família onde todos trazem e trouxeram em suas bagagens um código espiritual único e capaz de transformar palavras em frases complexas e simples, que ampliam horizontes e rompem barreiras. Sou filha do vento, da água, da terra e do fogo. Tenho minhas fases e mudo conforme a Lua. Sou a busca do exato, na medida disforme das coisas que vejo, e minha mente transcreve. Hoje criando este blog, mostrarei o que em gavetas escondia. Beleza, sinceridade, sede de transcrever o que minha alma sente ao se deparar com uma folha e um lápis, pois é desta forma que escrevo. Na simplicidade de um canto qualquer, mas com essência pura dos sensíveis.

quinta-feira, 8 de março de 2012

INCÓGNITA

Porque falas e não decifras
Deixou-me curiosa
Suas palavras já são lapidadas
Pouco importa que o passado evidencie...
São lidas, em cantos, sacadas...
Música ao fundo
Luz do abajur

Porque falas que não sei...
Que um dia talvez, saberei...
A idade te acalenta?
Os traços marcados o que mostram?
São incógnitas indecifráveis?
São textos inacabados...
Somente sei que ao ler-te
Sou capaz de abreviar o tempo
Dissimular os anos
Complementando em versos

Um dia quem sabe
A linha do tempo rompe-se
A luz atenue
A vida floresça dos refolhos deixados
Quem sabe por fazer...
Continuidade de um tempo
Que marcou presença na vinda
Porque da partida não posso falar...


Surge daí a grande INCOGNITA...