Páginas

Quem sou eu

Minha foto
Sou a simplicidade casada com a verdadeira essência de um ser. Venho de uma família onde todos trazem e trouxeram em suas bagagens um código espiritual único e capaz de transformar palavras em frases complexas e simples, que ampliam horizontes e rompem barreiras. Sou filha do vento, da água, da terra e do fogo. Tenho minhas fases e mudo conforme a Lua. Sou a busca do exato, na medida disforme das coisas que vejo, e minha mente transcreve. Hoje criando este blog, mostrarei o que em gavetas escondia. Beleza, sinceridade, sede de transcrever o que minha alma sente ao se deparar com uma folha e um lápis, pois é desta forma que escrevo. Na simplicidade de um canto qualquer, mas com essência pura dos sensíveis.

sábado, 7 de agosto de 2010

ARRUMANDO AS GAVETAS...

Sentei-me em lugar de beleza infinita
De frente para o mar escutando o marulhar com as gaivotas a cantar.
Meu silêncio era profundo mergulhei em minhas gavetas
Tão íntimas, que naquele momento notei,
Que estava despindo-me das amarras que nas gavetas escondia.
Arrumei algumas, outra mal tocou o mundo interior.
Impedindo-me de abri-las, para não machucar-me.
Ou melhor, abrir feridas adormecidas.
As vivências de uma vida que vivi, entre tantas armadilhas.
O profundo despertar d’alma era preciso no momento de encontro
Da beleza infinita da criação da natureza, entre ela o meu Eu.
Sintonizando a essência depreendida do momento em que arrumava minhas gavetas
Transmutando um passado que ficou preso, entre pequenos fios.
Atados em minhas fibras, feito gavetas escondidas.
Perderem-se no tempo as chaves, outras se abrem pelo próprio despertar da Vida.