Aprimoro meus sentidos em busca do domínio da Audição.
Verifico que o silêncio não permite que eu repouse, pois vai de encontro
das vozes soltas que juntas formamos um elo de letras, frases, poemas...
Determino ao Paladar de sentir o sabor da escrita, degustando e digerindo pensamentos em forma de alimentos balsâmicos e salutares.
Proclamo ao Tato, que sinta o tatear de mãos unidas, simplificando e dando significado ao lápis que conduzo.
Peço ao Olfato, que sinta o cheiro da brisa embriagadora de perfumes celestiais que transbordam onde estou em um jardim do Universo.
Minha Visão fica turva e ao mesmo tempo límpida, sabendo que o sexto sentido trabalha em prol dos cinco sentidos, determinando um propósito, uma lógica elementar na busca pelo mistério dos pequenos envolvimentos místicos além esfera, para um lugar que demanda o triunfar.