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Quem sou eu

- Sandra Helena Queiróz Silva
- Sou a simplicidade casada com a verdadeira essência de um ser. Venho de uma família onde todos trazem e trouxeram em suas bagagens um código espiritual único e capaz de transformar palavras em frases complexas e simples, que ampliam horizontes e rompem barreiras. Sou filha do vento, da água, da terra e do fogo. Tenho minhas fases e mudo conforme a Lua. Sou a busca do exato, na medida disforme das coisas que vejo, e minha mente transcreve. Hoje criando este blog, mostrarei o que em gavetas escondia. Beleza, sinceridade, sede de transcrever o que minha alma sente ao se deparar com uma folha e um lápis, pois é desta forma que escrevo. Na simplicidade de um canto qualquer, mas com essência pura dos sensíveis.
segunda-feira, 19 de março de 2018
sexta-feira, 9 de março de 2018
Hoje eu senti...
Ser mulher ou menina
Fêmea ou felina
Nos teus braços ser acolhida
Afagada de amor
Hoje eu senti...
Teus olhos fitando os meus
Tuas mãos entrelaçando as minhas
Num bailar de compassos
Que o desejo pedia
Hoje eu senti...
Tua boca murmurar de ternura
Dizendo que eu era só tua
Em cada despertar
Nas noites de Luar
Hoje eu senti...
Que a poesia sobrevive
Dos sonhos de cada poeta
Não deixando os versos morrerem
Sublimando o eterno amor
Das paixões que não se vive...
O RELÓGIO DA VIDA
O tempo esgota-se em pensamentos
Cansaço
Desordenado fica minhas mãos
Busco incessantemente
Inspiração que brotam d’alma
Linhas e entrelinhas
Formando um esboço do que sou
Este tempo tão escasso e precioso
Na busca do sonho
Que surge na realidade
Nas folgas de um tempo
Na trajetória de idéias
Explorando meu íntimo da escrita
Adormecida e sonhando
Caindo no esquecimento
Lembranças vagas expostas
Muitas vezes lidas, outras intactas
Da mesma forma que as deixei
O relógio da vida
Surge como areia movediça
Metade submerge
Outra emergindo
Desta forma é que busco
No íntimo do meu íntimo
O valioso momento de escrever
Fazendo deste momento
Uma fração do tempo
Pegando alguns minutos
Escrevendo este texto,
Deixando o tempo como pretexto.
quinta-feira, 1 de março de 2018
PEREGRINAÇÃO
Sou peregrino de caminhos
Sendas que construo
Moradas diversas
Em planetas secundários
Surjo com a luz e deito-me
Nas brumas de mares profundos
Peregrino pelos montes sagrados
Colinas e abismos
Colocando um feixe de luzes
Nos cantos escuros por onde passo...
Sou peregrino
De peregrinações continuas
Sou à busca da perfeição de espírito
A suave brisa da intuição
Andarilhos de esconderijos temporários
Abrigo de corações feridos
Angustias d’alma
Consolo e oração
Sou peregrino
Amigo e irmão
Reeditado. Foi uma inspiração e desta poesia se fez um dueto.
Reeditado. Foi uma inspiração e desta poesia se fez um dueto.
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