Páginas

Quem sou eu

Minha foto
Sou a simplicidade casada com a verdadeira essência de um ser. Venho de uma família onde todos trazem e trouxeram em suas bagagens um código espiritual único e capaz de transformar palavras em frases complexas e simples, que ampliam horizontes e rompem barreiras. Sou filha do vento, da água, da terra e do fogo. Tenho minhas fases e mudo conforme a Lua. Sou a busca do exato, na medida disforme das coisas que vejo, e minha mente transcreve. Hoje criando este blog, mostrarei o que em gavetas escondia. Beleza, sinceridade, sede de transcrever o que minha alma sente ao se deparar com uma folha e um lápis, pois é desta forma que escrevo. Na simplicidade de um canto qualquer, mas com essência pura dos sensíveis.

sexta-feira, 9 de março de 2018

Hoje eu senti...




Hoje eu senti...

Ser mulher ou menina

Fêmea ou felina

Nos teus braços ser acolhida

Afagada de amor


Hoje eu senti...

Teus olhos fitando os meus

Tuas mãos entrelaçando as minhas

Num bailar de compassos

Que o desejo pedia


Hoje eu senti...

Tua boca murmurar de ternura

Dizendo que eu era só tua

Em cada despertar

Nas noites de Luar


Hoje eu senti...

Que a poesia sobrevive

Dos sonhos de cada poeta

Não deixando os versos morrerem

Sublimando o eterno amor

Das paixões que não se vive...

O RELÓGIO DA VIDA




O tempo esgota-se em pensamentos
Cansaço
Desordenado fica minhas mãos
Busco incessantemente
Inspiração que brotam d’alma
Linhas e entrelinhas
Formando um esboço do que sou

Este tempo tão escasso e precioso
Na busca do sonho
Que surge na realidade
Nas folgas de um tempo
Na trajetória de idéias
Explorando meu íntimo da escrita
Adormecida e sonhando
Caindo no esquecimento
Lembranças vagas expostas
Muitas vezes lidas, outras intactas
Da mesma forma que as deixei

O relógio da vida
Surge como areia movediça
Metade submerge
Outra emergindo
Desta forma é que busco
No íntimo do meu íntimo
O valioso momento de escrever
Fazendo deste momento
Uma fração do tempo
Pegando alguns minutos
Escrevendo este texto,
Deixando o tempo como pretexto.




domingo, 4 de março de 2018

NOTURNA TRANSPIRAÇÃO


























Janelas abertas...
Esvoaçantes cortinas...
Lençóis, sem sentido
Transpiração Noturna
Gotejando, um perfume na minha cútis
Nas noites de amor-fulgor...
Abrolhando de mansinho
Meu Homem-menino
Olhos de felino
Garras...
Que empunhas meu corpo nu
Roças tuas pernas, em meio aos meus delírios
Tão contidos...
Perdidos e pervertidos
Perspirando, tuas gotículas de paixão
Uma a uma, encharcando-me
Na vitalidade dos teus compassos
Faz de mim, um acolhimento
Faço de ti, uma inspiração




quinta-feira, 1 de março de 2018

PEREGRINAÇÃO


Sou peregrino de caminhos
Sendas que construo
Moradas diversas
Em planetas secundários
Surjo com a luz e deito-me
Nas brumas de mares profundos

Peregrino pelos montes sagrados
Colinas e abismos
Colocando um feixe de luzes
Nos cantos escuros por onde passo...

Sou peregrino
De peregrinações continuas
Sou à busca da perfeição de espírito
A suave brisa da intuição
Andarilhos de esconderijos temporários
Abrigo de corações feridos
Angustias d’alma
Consolo e oração
Sou peregrino
Amigo e irmão


Reeditado. Foi uma inspiração e desta poesia se fez um dueto.