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Quem sou eu
- Sandra Helena Queiróz Silva
- Sou a simplicidade casada com a verdadeira essência de um ser. Venho de uma família onde todos trazem e trouxeram em suas bagagens um código espiritual único e capaz de transformar palavras em frases complexas e simples, que ampliam horizontes e rompem barreiras. Sou filha do vento, da água, da terra e do fogo. Tenho minhas fases e mudo conforme a Lua. Sou a busca do exato, na medida disforme das coisas que vejo, e minha mente transcreve. Hoje criando este blog, mostrarei o que em gavetas escondia. Beleza, sinceridade, sede de transcrever o que minha alma sente ao se deparar com uma folha e um lápis, pois é desta forma que escrevo. Na simplicidade de um canto qualquer, mas com essência pura dos sensíveis.
domingo, 30 de dezembro de 2018
sábado, 8 de dezembro de 2018
terça-feira, 27 de novembro de 2018
MEMÓRIA INEXATA
Tão
incrível, tão intenso e tão denso.
Construí
com tanto desvelo, um esboço de vida.
Percebo
que vai afastando o projeto principal e original
Bordado
de angústias
Grávido
de promessas
Vestido
de névoas
Prenhe
de luzes
Redondo
de mágoas
Intenso
de alegrias
A mola
propulsora para um futuro melhor
Olhar
para trás
Nada resolve
Nada resolve
Nada
mais constrói
Nada mais ressurge
Nada mais ressurge
domingo, 25 de novembro de 2018
sábado, 24 de novembro de 2018
AMORES SOTERRADOS
Tempestades de ilusões
Emoções vividas
Escondidas em um porão
Porão de sentimentos
Revirados
Soterrados
Amores que se foram
Jamais voltarão
Avalanches
Turbilhões
Amores soterrados
Desilusões
Sobrevive das lembranças
Saudade sufocada
Lágrimas a cair
Suspirando
Amores soterrados
Sem terra
Num túmulo de paixões
sábado, 10 de novembro de 2018
PRESENÇA-FANTASMA
Fique
sem chão e deixei este sentimento tomar conta de mim, em vão.
Queria
me perder no paraíso e que a vida tivesse mais sentido.
Buscando
saber, se pensa em mim.
Este
tempo assinalado nos calendários.
Desejava saber, se algum dia pensou em mim.
Por quanto tempo durou, lembrando nós dois a sós.
Queria
sorrir em acreditar, se tens a capacidade de me amar.
Muitas vezes penso em sorrir, por que já pranteei
o mar até esfriar o sol.
Permiti
inflamar meu coração, consentindo tua entrada.
Uma
busca solitária e de presente a solidão alojada....
Mesmo
assim, ainda continuo a falar em ti...
quarta-feira, 31 de outubro de 2018
NÃO QUERO MAIS DECIFRAR ENIGMAS
Vou rasgar este papel amarelado pergaminhos guardados na memoria
Não
quero mais decifrar enigmas das coisas que relembro e busco num sentimento de descobertas.
Quero
um papel em branco
Escrever
minha história no presente
Soltar
as gargalhadas que latejam em alegrias
Buscar
o certo mesmo que o caminho seja torto
Errando
que se aprende
Aprendendo
que acertamos
Viajar
pela imensidão qual ermitão
Meditar
sobre os grandes significados da vida...
Concentrando
o meu mundo no agora
Sem
pensar no amanhã...
Sou
uma eterna busca
Mediante
ao que me deram de graça
Meus
sentidos aguçam a terceira visão
Bailam
e deslizam feito bailarino na ponta dos pés
Formando
frases, poemas e versos.
Sou
um abstrato na forma que não defino
Sou
a plenitude de tudo que escrevo
Sou leitura,
pois todo poeta é um pouco de tudo ou pouco do nada...
quarta-feira, 24 de outubro de 2018
NA CELERIDADE DO COTIDIANO...
terça-feira, 23 de outubro de 2018
O POETA É
Essência sublime
No ápice do mundo
Emoções afloradas
Sentimentos sentidos
Ouvidos
Murmurados
Sofre por amor
Procura
Encontra
Se perde
Enlouquece
Metamorfose...
Rompe seu casulo
Sai em pleno voo
Borboleta colorida
Viajante de sonhos
Repousa na poesia
O poeta é.
Inspiração
Angústia
Solidão
Liberdade
Conflito
Soltando seu grito
Na imensidão
Do seu coração
terça-feira, 2 de outubro de 2018
ÀS CEGAS...
Fiz uma colmeia nos teus
lábios
Pouso na quietude do teu
silêncio
Retirando o néctar do amor
Poetas são meros artistas
Interpretam o ilusório
Concebendo vida, momentos,
sentimentos...
Um afeto na sutileza da
tua percepção
Do voar de uma abelha
Nos jardins a tocar as
flores
Do sublime encontro de tua
boca
Na fusão de um amor sem
limites
Do doce mel retirado da
tua essência
No ferrão que a dor da
perda punge
Do vazio que entre nós permanece
Na insana memória que não
tenho...
Somente voo na tua direção
Pronto para roubar um
beijo teu...
sábado, 22 de setembro de 2018
PARTIREI...
Dos momentos relâmpagos, da fúria dos sentimentos amordaçados.
Arremessados ao vento, qual sopro de vida
Partirei...
Para saltitar entre as estrelas
Eleger a mais brilhante, debruçada a te olhar...
Pendurar-me nos fios condutores
Interligação do nosso benquerer
Partirei...
Valsando, sobre os círculos de Saturno
Brincar freneticamente, por todo Cruzeiro
Na direção do Sol, que aquecerá o frio de minha alma
Por estar distante dos teus olhos
Partirei...
Das estações sem apito e sem trem
Dividida, em mil pedaços
Prendendo os cacos, dispersos
Nos trilhos trincados desta partida
Partirei...
Num colapso estrelar
Ermitoa, no silêncio da meditação
Na busca incessante. Arrebatador.
Partirei...
Acolhendo no meu coração
Feito águia nas alturas
Que do alto te procura
Pressentindo
Teu espelho reflexo
Projetado na minha retina
Assim, partirei...
quarta-feira, 19 de setembro de 2018
DESPINDO A ALMA
Aos poucos vou despindo a alma
Libertando-a das aflições
Cai o véu das lembranças
Flutuam momentos íntimos
Delicadas mãos que afagaram
Despindo e vestindo-se de Amor
Desnuda envolta entre o laço carnal
Dispensa os aplausos de seu monólogo
Despindo a alma de rancores
Sai à procura de outros valores
Sabores que degustam em delírios
Latejam na carne a nudez de seu avesso
Contorcendo em reviravoltas, de voltas...
Prisioneira na túnica humana
Retornando do striptease dos anseios
Aconchega no corpo casario
Na sutil leveza de um sono profundo
Liberta e presa pelos condões do Universo...
INTENSA ENTREGA
Tire meu chão
Escolha uma boa canção
Deixe a luz tênue
Janelas abertas
Escutamos o marulhar
Percorre meu rios
Tresloucados amantes
Imergem fundo, um no
outro...
Respiração ofegante
Pulsação delirante
Noites quentes,
arrepios...
São teus olhos nos meus
Minha boca colada na
tua
Corpos que abrasam...
Sem ser brasa...
Na intensa entrega
Deixar de ser UM
Para sermos, NÓS
domingo, 16 de setembro de 2018
FLUTUANDO NO INFINITO...
Na tua vida o que mais me encanta
Que sou teu porto seguro
Surgem as tempestades...
Revoltos entre os mares e ventanias
Procuras meu corpo num abrigo sem abandono
Náufrago de noites perdidas, vens e acarinha.
Promete nosso amor ao delírio da Lua
Vigia e brilha refletindo nosso amor
Agasalhas-me como quem pega uma criança
Embalando seus sonhos em melodias
Envoltos nos lençóis de um barco a deriva
Tempo, flutuando no infinito...
Perdição de todos os pudores e amores
Somos habitantes de nós mesmos, numa roupagem de pele nua.
Misturamos os sabores em goles de euforia
Bocas que se encontram, surfando nas línguas soltas.
Saciando o velejador na expedição de aventuras
Trocando os lençóis para um novo dia...
sábado, 8 de setembro de 2018
EVOLUÇÃO
A paisagem vestida de sol com nuvens que adornam em pequenos flocos a pairar com a brisa que sopra de leve.
Percebo as cores tingidas com diversos matizes
pinceladas pelo Universo.
Detalhes tão perfeitos, exatos que não há o
que ter dúvida de tal perfeição e do seu Arquiteto.
Conseguiu
colocar em cada lugar um ponto de interesse ao ser humano.
Fez o mar,
as matas, os campos, as montanhas, os rios, cachoeiras, calor, vento, neve, frio...
Criou as
estações para que o ano não se tornasse monótono.
Sabendo que
não iria agradar a todos, fez de cada estação um ponto de equilíbrio entre o
homem e a natureza.
Somos um
pouco de cada estação, com suas paisagens e seus contrastes.
Para
podermos sair desta monotonia e não deixarmos findar num monologo.
Somos peças
de teatro neste contexto de atos, figurantes diversos para podermos recriar a
nós mesmos.
Assim sendo, formaremos os laços e as lições
que sempre estamos aprendendo e reciclando.
Para que a
nossa natureza permaneça com cores avivadas, usando as primárias e secundárias.
Deixando a tela da vida com a esperança que a
natureza há transformações e que no homem não seria diferente.
Evolução.
sábado, 1 de setembro de 2018
PRISIONEIRA
Vesti minha túnica humana
Fiquei prisioneira
Fiquei prisioneira
Do mundo feito de enganos
Onde canto e me exalto
Tu que nunca reparas
Onde canto e me exalto
Tu que nunca reparas
Nem sabes que sou alma rara
Sei que me medes
Pesas-me
Observas-me
Destilas
Revolto-me
Fujo e entristeço.
Crio asas
Voo no silêncio
Sei que me medes
Pesas-me
Observas-me
Destilas
Revolto-me
Fujo e entristeço.
Crio asas
Voo no silêncio
Como a abelha
De flor em flor,
Fabricando mel sem colmeia...
Nasci livre, como o vento.
Eu quero
Apesar da minha idade
Que este amor sufocado
Ainda se expanda.
Dentro da minha ternura,
De flor em flor,
Fabricando mel sem colmeia...
Nasci livre, como o vento.
Eu quero
Apesar da minha idade
Que este amor sufocado
Ainda se expanda.
Dentro da minha ternura,
Nestes instantes
De beleza calma
Presa neste amor confuso
Meu ser se transfigura.
Por que sinto
Que o amor é luz
A mais alta
De beleza calma
Presa neste amor confuso
Meu ser se transfigura.
Por que sinto
Que o amor é luz
A mais alta
Manifestação do Ser.
NÃO ME PERDI DE TUDO
Não
me perdi de tudo
Restava
em mim no murmúrio
Na
prece, como se fosses
O
murmúrio e a prece
Só
me perdi de tudo
Porque
artificialmente
Encontrei-me
Nos
braços do sonho
Não
havia caminho
Mais
fácil de percorrer
Que
o teu segredo
quinta-feira, 23 de agosto de 2018
BIOGRAFIAS DESCONHECIDAS...
Solidariedade
com amor dividido
Na
presença dos grandes amigos
Não os
escolhos por aparências e sim pela essência
Percebendo
uns deprimidos...
Outros
humilhados...
Num
desprezo...
Sentindo
o dissabor da vida
Optam
os espaços mais úmidos e sombrios
Escondendo-se
da insensatez e dos desatinos
Adotam
andar de um lado para o outro
Sem
perguntar as horas, o dia, o ano ou o mês.
Seguem
na esperança de ter acalento
Uns
choram, contam suas biografias.
Pequenos
borrões em folhas sem tinteiro
Percebem
que o tempo está perdido
Em
seus delírios
Não
creem num suposto envolvimento com o amor.
Não
mencionam para não aumentar a dor
Seus
apelos se esvaem junto dos sonhos
Restritos
a um beco sem luz
Espaços
vazios de vidas inacabadas
Pintura
sem moldura
Artistas
no anonimato
Na
página do mundo mais um retrato...
Biografia
desconhecida...
Créditos da foto - Sandra Helena Queiróz Silva
terça-feira, 21 de agosto de 2018
Um filme... Num tempo...
Perdida no silêncio dos meus
pensamentos, envoltos de beleza e sutileza das palavras que pronúncias.
Soletras as palavras que tiras de minha boca com a leveza de entender e
decifrar de longe... Permeiam a solidão e trazem de volta junto com o arco-íris
no horizonte. Esperança... Viajo solta entre os pensamentos e deleito-me nos
anseios que caem em pequenas gotinhas no mar, minhas lágrimas de sentimento de
existir e experimentar. Mergulharei para que a brisa sopre de leve meu corpo nudez.
Deixando-me leve nas brumas, de tal modo descansarei num torpor de delírios sem
os teus beijos. Ao longe vibraremos em uma emoção de felicidade plena e
constante. O momento delimitou um novo tempo de filmes que reprisam, e outros
que ainda estão em cartaz. Somos um trailer na programação, pronto para serem
ensaiadas as últimas cenas, um filme de amor.
quarta-feira, 8 de agosto de 2018
sexta-feira, 27 de julho de 2018
ABRASA-ME
Abrasa-me
Envolta em teus lábios
Ferve a seiva
Do beijo ardente
Lateja a alma
Escalda o corpo
Supera
A espera
Abrasa-me
Teu abraço
Caloroso
Os corpos ardentes
Ranger de dentes
Entre nós
Os lençóis
Em chama
Sussurro
Você me ama?
Abrasa-me
Eu te amo
Um amor
Tão intenso
Sou vulcão
Transbordo
Minha lava
No teu corpo
Em brasa
CANDURA
Vem o fascínio de
desvendar
Abrangente de mudanças em seu corpo
Toques dados em acanhados acenos aos desejos
Descobre o olhar de
cobiça
Confabulando o
primeiro encontro para o êxtase de amar
Complexidade de ser,
entender e se doar.
Os sonhos saltitam em
pensamentos tirando os pés do chão
Olhando a singela
flor a germinar
Retratando o seu
próprio desabrochar
Nos segredos que
guarda e espera
Junção de corpos ente
os enamorados
Livra-se de seus
tormentos
Aplaude o dia para o esplendor do Amor...
Guardando em segredos
o que foi ser menina
Conhecendo o
significado de ser mulher...
sábado, 14 de julho de 2018
CONTRA (MÃO) DO CORAÇÃO – Em Dueto - Mauricio dos Santos Baptista e Sandra Helena Queiróz Silva
Apenas nós perdemos / Um momento a mais
Quando a gente se encontra ... / Submerge no avesso de nós
mesmos
Descobrimos que a felicidade está em nosso interior / Aquietada...
Somos tão vulneráveis /Ao ponto de chegar no aconchego da
solidão
As percas e despedidas / Deixando saudade ...
Mesmo sabendo que nada é eterno... / Devaneio no teu olhar
distante...
A vida segue / Passo a passo, num compasso frenético
Tendo o mesmo significado / Quando me encontrei nos teus
braços
Porque eu estaria fora dos teus pensamentos /São neles que
me alinho
Apenas, por não estar fora de tuas vistas? / Dormes comigo
envolvida de carinho...
terça-feira, 3 de julho de 2018
HIPNOSE
Um desejo
invade meu olhar
Contemplar sem maldade
Apreciar somente tua beleza
Olhar nos teus olhos
Feito hipnose
Passa ao longe um navio
No horizonte a navegar
Leva-me contigo
Buscarei este olhar
Quero nele me perder
Sem saber no que vai dar
Deixe-me ao menos admirar
Seus olhos
Feito contas de colar
Entrelaças
No meu corpo
Serei tua
Vêm - me amar
Apreciar somente tua beleza
Olhar nos teus olhos
Feito hipnose
Passa ao longe um navio
No horizonte a navegar
Leva-me contigo
Buscarei este olhar
Quero nele me perder
Sem saber no que vai dar
Deixe-me ao menos admirar
Seus olhos
Feito contas de colar
Entrelaças
No meu corpo
Serei tua
Vêm - me amar
quinta-feira, 28 de junho de 2018
SOM SEM ECO
O bom do tempo, é o destempo de não saber o que está vivo ou morto dentro da gente.
Uma sobra de nós, a esconder os espaços vazios.
Preenchidos com os sonhos, na insistência de seguir...
Os contratempos, percorrem os ponteiros na velocidade do pensamento
Sem nada à dizer com um som sem eco, ou apenas um beco.
Ruelas à estreitar-se entre o antes e o depois...
Passagem sem saída...
Labirintos espelhados, refletidos na existência
Desistência...
Na compreensão de entender
Se é amor...
Se é paixão...
Se é amizade...
Um egoísmo, desmedido
Viagem sem bússola, navegação sem marujo
Um delírio, um martírio...
Querer o que não pode ser
Implorar quando não se sabe doar
Nos cantos de um cômodo...
O abajur à declarar, na tênue luz
Corpos que não ensaiam um ato
Entre as cortinas de voal
No anfiteatro do quarto, dois atores
Duas vidas, adormecem
Sem aplausos, encerram a noite
Com um aceno ou um adeus...
domingo, 24 de junho de 2018
SÁBIO POETA
Suas escritas repassam singelas formas
Admirável é o poeta
O abstrato transforma em vida.
Rompe o sol, descortinando paisagens.
Seus olhos refletem luz
Sabedoria de vidas
Explicações para dores...
Saudades...
Lembranças diversas...
Surge o passado abraçado ao presente
Prevê um futuro incerto
Com palavras adocicadas
Olhar audacioso e pretensioso
Que só ele sabe fazer
Sábio poeta
De luares sem luar
De amor sem pessoa
De tristeza sem coração
De alegria nunca vista
Mas, de sabedoria escolhida.
Acolhida por quem o lê
Decifrada e entendida
Que na mente de um poeta
Brota e nasce
Mil formas de ser...
sábado, 23 de junho de 2018
quinta-feira, 21 de junho de 2018
SONHO
Neste sonho vou roubá-lo
Levá-lo há um mergulho profundo.
Será um sonho mesclado
Misturando corpos, desejos e anseios.
Bailaremos num ritmo frenético
Nossos corpos encostados , vibrarão com a música
Embriagando nossos corpos suados
A deslizar mãos e os lábios
Entrelaçando até a alma
Faz emudecer o impuro desejo.
Sonharemos juntos, para não frustrarmos nenhum de nós.
Vibraremos no mesmo acorde
Para quando eu acordar lembrar-me da música
Do ritmo, da embriaguez de beber teu suor de prazer.
Irás partir do meu sonho e quando a realidade voltar no tempo.
Serei tua da mesma forma.
terça-feira, 19 de junho de 2018
segunda-feira, 18 de junho de 2018
DESABROCHEI
Desnudei do momento soltando-me ao vento
Fixada em forma de gente
Minha silhueta dançava
Presa ao limbo
Puro equilíbrio
As estações passaram e num quedar
Em pleno outono
Voei junto às folhas que caiam
Desabrochando em períodos primaveris
Flores nasceram folhas renovaram
O silêncio das estações permanece
O que restou de lembrança
É apenas uma imagem de mulher
Nesta folha amarelada...
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