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Quem sou eu

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Sou a simplicidade casada com a verdadeira essência de um ser. Venho de uma família onde todos trazem e trouxeram em suas bagagens um código espiritual único e capaz de transformar palavras em frases complexas e simples, que ampliam horizontes e rompem barreiras. Sou filha do vento, da água, da terra e do fogo. Tenho minhas fases e mudo conforme a Lua. Sou a busca do exato, na medida disforme das coisas que vejo, e minha mente transcreve. Hoje criando este blog, mostrarei o que em gavetas escondia. Beleza, sinceridade, sede de transcrever o que minha alma sente ao se deparar com uma folha e um lápis, pois é desta forma que escrevo. Na simplicidade de um canto qualquer, mas com essência pura dos sensíveis.

quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Ana Cañas - Esconderijo


PARADIGMA



Não quero ser padronizado, nem
seguir rotulações convencionais,
quero expor a alma e a mente,
o que existe e o que sente.
Estar padronizado, é estar aprisionado.
Rompendo nossas estruturas.
Acompanhado de um contexto sem texto,
uma cópia qualquer.
Quantos seguem paradigmas,
por achar digna, não criando e
nem recriando.
Apenas espera e segue,
modelos e padrões.
E o mundo de tantos encantos,
muitos se perdem na futilidade
de tantos paradigmas, que para
outros é um estigma.

sexta-feira, 14 de outubro de 2016

DO FUNDO DO MEU CORAÇÃO



Do fundo do meu coração, a realidade do mundo momento 
não é fácil apalpar a espinha dorsal da verdade das coisas. 
Por que a essência do mundo é o maior motivo da beleza da vida. 
Tarde longa o azul melancolia, no frio do vento uma mensagem de amor. Então percebo o quanto sou feliz, 
quando recordo o encantamento de nossa história. 
Mais me convenço que a tua felicidade é a minha tranquilidade. 
Dois caminhos se abriram na despedida, 
Duas histórias se bifurcaram, embora guardem em seus 
contextos o mesmo epílogo. 
Duas promessas de muitos anos, num duro instante quedaram-se 
feridas. 
Duas lembranças se vão sumindo como volutas de azul-fumaça. 
O amor-encanto se desfazendo. Apesar disso, meio sem graça 
a vida segue... Dois rumos restam... Indefinidos... 
Dois seres seguem sem esperança.

TEMPESTADE



O céu escurece,as nuvens tornam-se
cada vez mais cinzas.
Os primeiros relâmpagos
rasgam o horizonte perdido.
Os primeiros pingos caem brutalmente,
ferindo a terra em sua fúria
selvagem.
Protegido pelo vento,
que varre impiedosamente
despindo as árvores
que se debatem.
Nesta sincronia louca,
o espetáculo é tenebroso e
lindo ao mesmo tempo.
Tudo devasta e devassa,
numa ânsia louca,
uma enxurrada se forma,
os entulhos acumulam,
a rua inunda,
a chuva cessa,
as águas dançam,represadas
num canto sem saída.

Menina de 10 anos, canta e encanta. Tema de Celine Dion