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Quem sou eu

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Sou a simplicidade casada com a verdadeira essência de um ser. Venho de uma família onde todos trazem e trouxeram em suas bagagens um código espiritual único e capaz de transformar palavras em frases complexas e simples, que ampliam horizontes e rompem barreiras. Sou filha do vento, da água, da terra e do fogo. Tenho minhas fases e mudo conforme a Lua. Sou a busca do exato, na medida disforme das coisas que vejo, e minha mente transcreve. Hoje criando este blog, mostrarei o que em gavetas escondia. Beleza, sinceridade, sede de transcrever o que minha alma sente ao se deparar com uma folha e um lápis, pois é desta forma que escrevo. Na simplicidade de um canto qualquer, mas com essência pura dos sensíveis.

sábado, 26 de julho de 2014

Aguce meus sentidos entorpecidos





Neste instante quero que apagues a luz e deixe tua penumbra formando uma silhueta somente com a luz do abajur. Aguce meus sentidos entorpecidos de tanto querer. Não penses que tudo é encaixe de corpo nu, complemento. Sentirei você em meus braços e dançaremos uma música de amor e o corpo vibrará nas emoções... Enxergarás no meu olhar para sentires o que sempre esperei. Um tempo que rompeu os elos e em outro tempo soldou. Sinto tuas mãos, teu calor, a respiração tão ofegante perturbando os sentidos neste roçar de pernas que dançam o prenuncio do que surgir. Inicia um então... Ou nada mais que um pulsar de coração. Sucumbirás diante dos meus apelos eriçando os pelos. Um arrepiar que atiça e transforma a silhueta nas formas que quisermos. Nesta vibrante luz que nos faz dois em um, serei a serenata nas tuas emoções e este amor será canção em minha voz. Pois, eu pronunciarei que te desejo e que permaneças em mim eternizada. Sem hora de sair ou ir, vem me abraça e deixa o mundo parar por nós, no instante que apagares toda luz. Vestiremos a roupa de um vaga-lume para não nos perdermos no escuro. Envolto de nossos delírios as luzes piscarão em lampejos de contentamento. Voltaremos de nossos sonhos, sem a silhueta a bailar, sem o corpo arrepiar...


segunda-feira, 21 de julho de 2014

Esquecer para sobreviver


Perdida no tempo sem horas marcadas
Delimito os momentos que não passam
Construindo um abrigo
Período que passou... Retornando...
Instalando fazendo sua morada
Não há mais tempo... Ruínas estão em cada lado do peito
Neste pulsar incessante de querer lembrar
Esquecer para sobreviver
Vou perdendo nas nuances da vida
Varrido os momentos e as lembranças se abafam
No despertar das saudades existidas e esquecidas
Vivemos um tempo... Um amor...
Em uma ocasião... Num lugar...
Hoje sem endereço...


CONEXÃO


Afasta de mim o prenúncio
Deixa livre dos embustes
Diante de ti... Sinto a luz brilhar
Antes ao nada vens diante de tudo
Com este jeito manso e amigo
Canalizando as dores d’alma que pulsam aqui dentro
Vibras num ronronar
Sentindo de forma diversa sem ser humano
Que muitas vezes me olha e sente
Fita esta solidão e me envolve neste teu mundo animal
Como um abrigo, minha dengosa.
Minha felina amiga alegria de meus dias
Acompanhas meus passos e me cuida com esmero.