Neste instante quero que
apagues a luz e deixe tua penumbra formando uma silhueta somente com a luz do
abajur. Aguce meus sentidos entorpecidos de tanto querer. Não penses que tudo é
encaixe de corpo nu, complemento. Sentirei você em meus braços e dançaremos uma
música de amor e o corpo vibrará nas emoções... Enxergarás no meu olhar para
sentires o que sempre esperei. Um tempo que rompeu os elos e em outro tempo
soldou. Sinto tuas mãos, teu calor, a respiração tão ofegante perturbando os
sentidos neste roçar de pernas que dançam o prenuncio do que surgir. Inicia um
então... Ou nada mais que um pulsar de coração. Sucumbirás diante dos meus
apelos eriçando os pelos. Um arrepiar que atiça e transforma a silhueta nas
formas que quisermos. Nesta vibrante luz que nos faz dois em um, serei a
serenata nas tuas emoções e este amor será canção em minha voz. Pois, eu
pronunciarei que te desejo e que permaneças em mim eternizada. Sem hora de sair
ou ir, vem me abraça e deixa o mundo parar por nós, no instante que apagares toda
luz. Vestiremos a roupa de um vaga-lume para não nos perdermos no escuro.
Envolto de nossos delírios as luzes piscarão em lampejos de contentamento.
Voltaremos de nossos sonhos, sem a silhueta a bailar, sem o corpo arrepiar...
Páginas
Quem sou eu
- Sandra Helena Queiróz Silva
- Sou a simplicidade casada com a verdadeira essência de um ser. Venho de uma família onde todos trazem e trouxeram em suas bagagens um código espiritual único e capaz de transformar palavras em frases complexas e simples, que ampliam horizontes e rompem barreiras. Sou filha do vento, da água, da terra e do fogo. Tenho minhas fases e mudo conforme a Lua. Sou a busca do exato, na medida disforme das coisas que vejo, e minha mente transcreve. Hoje criando este blog, mostrarei o que em gavetas escondia. Beleza, sinceridade, sede de transcrever o que minha alma sente ao se deparar com uma folha e um lápis, pois é desta forma que escrevo. Na simplicidade de um canto qualquer, mas com essência pura dos sensíveis.
sábado, 26 de julho de 2014
segunda-feira, 21 de julho de 2014
Esquecer para sobreviver
Delimito os momentos
que não passam
Construindo um abrigo
Período que passou...
Retornando...
Instalando fazendo
sua morada
Não há mais tempo...
Ruínas estão em cada lado do peito
Neste pulsar incessante
de querer lembrar
Esquecer para
sobreviver
Vou perdendo nas
nuances da vida
Varrido os momentos e
as lembranças se abafam
No despertar das
saudades existidas e esquecidas
Vivemos um tempo...
Um amor...
Em uma ocasião... Num
lugar...
Hoje sem endereço...
CONEXÃO
Deixa livre dos
embustes
Diante de ti... Sinto
a luz brilhar
Antes ao nada vens
diante de tudo
Com este jeito manso
e amigo
Canalizando as dores
d’alma que pulsam aqui dentro
Vibras num ronronar
Sentindo de forma diversa
sem ser humano
Que muitas vezes me
olha e sente
Fita esta solidão e
me envolve neste teu mundo animal
Como um abrigo, minha
dengosa.
Minha felina amiga
alegria de meus dias
Acompanhas meus
passos e me cuida com esmero.
segunda-feira, 7 de julho de 2014
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