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Quem sou eu

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Sou a simplicidade casada com a verdadeira essência de um ser. Venho de uma família onde todos trazem e trouxeram em suas bagagens um código espiritual único e capaz de transformar palavras em frases complexas e simples, que ampliam horizontes e rompem barreiras. Sou filha do vento, da água, da terra e do fogo. Tenho minhas fases e mudo conforme a Lua. Sou a busca do exato, na medida disforme das coisas que vejo, e minha mente transcreve. Hoje criando este blog, mostrarei o que em gavetas escondia. Beleza, sinceridade, sede de transcrever o que minha alma sente ao se deparar com uma folha e um lápis, pois é desta forma que escrevo. Na simplicidade de um canto qualquer, mas com essência pura dos sensíveis.

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Reflexão diária aos abusos contra a própria vida.


Os sons vibram no vasto campo florido
Os lírios e girassóis brotam em flutuantes jardins suspensos
As relvas ribombam acordes líricos sublimados de Esperança
Um lençol de Paz cobre o ambiente
Refazendo e reanimando os que ali chegam
Olhos pasmados quem sabe estarrecidos pela descrença
Vislumbram um cenário de mágicas ou ilusões...
As mãos se multiplicam e os olhos embaçados
Tornam-se nítidos em busca do alívio
Quantas dores sanadas, quantos Abraços recebidos.
 Olhares afetuosos dos que já partiram...
 Dos que nunca se viu...
E por ali iam passando em fileiras qual bloco a desfilar
Muitos com noção, outros sem nenhuma.
Apenas observavam o vai e vem de luzes saltitantes
Que bailavam sobre os jardins suspensos.
Transformava o lugar num palco de calmaria
Tamanho era o sofrimento de cada desprendimento fugaz
São os projetos que não vão além...
Dores que calam em sofrimentos alheios
Euforia de emoções mesclados com a desenfreada loucura
 De querer tudo sem os limites da percepção
Assim vão as multidões a brincar com a vida,
Os fugitivos da realidade.

Pensando que as alegorias de festas são ornamentos para a alma...