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Quem sou eu

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Sou a simplicidade casada com a verdadeira essência de um ser. Venho de uma família onde todos trazem e trouxeram em suas bagagens um código espiritual único e capaz de transformar palavras em frases complexas e simples, que ampliam horizontes e rompem barreiras. Sou filha do vento, da água, da terra e do fogo. Tenho minhas fases e mudo conforme a Lua. Sou a busca do exato, na medida disforme das coisas que vejo, e minha mente transcreve. Hoje criando este blog, mostrarei o que em gavetas escondia. Beleza, sinceridade, sede de transcrever o que minha alma sente ao se deparar com uma folha e um lápis, pois é desta forma que escrevo. Na simplicidade de um canto qualquer, mas com essência pura dos sensíveis.

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

FLOR DE PLÁSTICO



Menina observadora...
Olhava da janela o campo florido
Cogitava mudanças no lar que vivia
Sua vó cultiva um roseiral
O perfume exalava por todos os cantos
Podendo trazer um pouco de alegria

Menina silenciosa...
Pegou uma flor de plástico
Plantou no jardim
E fez menção do plantio
Nesta casa tudo é doentio



Menina ensino...
Estão vendo esta flor de plástico
Nunca terá o perfume das demais
Suas sementes não germinarão, porque não há vida.
Não brotará, nem se abalará com os vendavais.


Menina circunspecta...
Não quero deste convívio
Virar uma flor de plástico
Em um canto sem vida
Reprimida, sem fragrância, no desamparo.
De palavras que não se calam
Reguem-me sou a flor que desejaram
Precisando de amparo










quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Minha pequena criança


Velarei os teus dias e noites
Minha pequena criança
Com canções que te façam dormir
Contarei as mais lindas histórias
Correrei em busca e na minha busca
Ei de te encontrar...
A brincar nos teus sonhos
Tais momentos que fazíamos
Falaremos de coisas boas
Na memoria ainda lembrarás
O bálsamo que deixarei
No aconchego em que te encontras
Na solidão de estar só
Tão pequena e frágil
Não entende que a minha presença é constante
Somente o véu que cobre teus olhos
Cegam teu olhar, mas desnudam em devaneios.
Somos interligadas, pelo amor que não se apaga.
Pelo beijo que dou em tua face
Nas orações que recebo
Dos momentos concedidos
Para ver o brilho dos teus olhos
Neste momento pleno e eterno...
Para remanejar em outros encontros...


AMIGO


Amizade Além-Esfera

Plantamos no jardim da vida
Sementes que lançamos
Nascendo a Flor-Amizade
Cultivamos o aroma
Regando com carinho o momento do encontro
Hoje há uma linha invisível entre nós
Atualmente o meu caminho que me leva a você
São os meus pensamentos caminhantes e céleres.
Que te buscam e conseguem ver teu belo sorriso
Neste semblante reluzindo luz
O perfume que exalas no ambiente que te visito
Os olhares atentos sentindo a minha presença
Do amor que não se extingue...
Da amizade que permanece...
Do amor que se funde...
Entreolhares que se entendem...
Nascendo e permanecendo...
Amizade além-esfera...


sexta-feira, 15 de novembro de 2013

CLARÕES DE SENSATEZ


Minhas mãos tocam teus olhos
Embebidos de prantos
Esqueça as maldades do mundo
Descortine as visões beatificadas da vida
As esferas protegendo teus pensamentos
Vibre nas melhores sintonias
Sejam de noites... Sejam de dias...
Fica cúmplice de tua vida
Nesta caminhada de lampejos
Há corações abrasadores de amores
Apegar-se aos desgostos, não tem pretensão.
Segure em minhas mãos por um momento
Sentirás que não há desamparo
Não há caminho solitário
Onde a prece peregrina
Num despertar de outras auroras...
Incendiando as alegrias do coração
Por alamedas de longas horas...


UM CRIME... UMA LIBERDADE...


Soltarei desta prisão
Ruma à liberdade
Livra-te das correntes de amarguras
Entre grades e um aposento sem vida
Voeja em rumos pelas campinas verdejante
Na vastidão de ser livre
Beija a natureza que te espera
Encantada com teus assovios
Cantarola na felicidade que se expande
Da covardia de homens que desejam ser livres
Aprisionando um pássaro sem crime
Por mero prazer de ver preso na detenção
De um troféu não merecido


domingo, 10 de novembro de 2013

ARISTROCRACIA DERROCADA


Quando exalas de tua boca, palavras soberbas.

Olhai para trás, não constituis mais um figurante que caibam nessas lindas vestes.
Teus tesouros e fortunas se dissiparam com o tempo, hoje somente corrói o que no teu peito sentes que ainda é teu.
 Ilusório momento sem desprendimento.
Títulos e brasões estão presos na parede, pura decoração.

Ser alteza depende da condição de circunstância almejada em tempos remotos. Hoje os belos vestidos, joias luxuosas e uma admirável aparência viraram pó.
Uma poeira de alvitres que ficou na amnésia que persiste em consentir.

Abra teus olhos e entreveja o horizonte, delimitando o ontem e o agora. São sementes que ainda podes lançar, colhendo em campos floridos os lírios que ainda podes colher...