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Quem sou eu

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Sou a simplicidade casada com a verdadeira essência de um ser. Venho de uma família onde todos trazem e trouxeram em suas bagagens um código espiritual único e capaz de transformar palavras em frases complexas e simples, que ampliam horizontes e rompem barreiras. Sou filha do vento, da água, da terra e do fogo. Tenho minhas fases e mudo conforme a Lua. Sou a busca do exato, na medida disforme das coisas que vejo, e minha mente transcreve. Hoje criando este blog, mostrarei o que em gavetas escondia. Beleza, sinceridade, sede de transcrever o que minha alma sente ao se deparar com uma folha e um lápis, pois é desta forma que escrevo. Na simplicidade de um canto qualquer, mas com essência pura dos sensíveis.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

TRANSFORMAR É MUDAR

TRASNFORMAÇÃO


Corro sem destino
O mar me acalma,
Sinto em suas ondas,
A sincronia do mundo
Paro por uns minutos
Percebo que me esqueci
Da angústia que me oprimia
Meus anseios desvairados
Imediatista, talvez,
Mas desejava o imponderável
Incerto sabor de saber.
Mastigava palavras sem nexo
Formava frases desconexas
Somente pelo simples prazer.
Agora, o mar me retira
D'alma tal sofreguidão.
Retorna a calmaria,
Como um arco-íris
Anunciando novo tempo.
Tempo este que exprime
Novos sonhos, novas etapas.
Renovo-me como as ondas
Que a cada instante
Quebram-se na praia
São tão sucessivas e únicas.
Parecem alvas túnicas
Bailando sem música.

sábado, 11 de dezembro de 2010

LEMBRANÇAS

O MELHOR DE TUA VIDA


O melhor de tua vida
Passastes ao meu lado.
De que serve lamentar o concreto
Diferente do abstrato que sonhamos
O vento quando passa, não marca regresso.
Há de haver entre nós
Uma estranha presença de nós dois
Um amor
Que não tenha estacionado o equívoco do ser
Estaremos tão nós que dentro de nós
Nascerá à intimidade na esperança.
Seremos do eterno a eternidade
Do manso a mansidão
Do brusco a incerteza de todos os sentidos
Viveremos ao longo de nós mesmos
Sem saber de céus e coisas a mais.
Morreremos no mar
Para termos certeza em sobrevida no abismo.
Calaremos se alguém disser
Que nos cristalizamos
Em estátuas e regatos de pedra
Levantaremos os olhos para o nada
E nos enxergaremos
Num fenômeno cósmico qualquer.
Gritaremos ao mundo
Que nunca existiu um bem
Que sendo um,
Fingirmos dois
Vibraremos
Em mármores de amor
Tudo por que
Há de haver entre nós
Uma estranha presença
De nós dois