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Quem sou eu

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Sou a simplicidade casada com a verdadeira essência de um ser. Venho de uma família onde todos trazem e trouxeram em suas bagagens um código espiritual único e capaz de transformar palavras em frases complexas e simples, que ampliam horizontes e rompem barreiras. Sou filha do vento, da água, da terra e do fogo. Tenho minhas fases e mudo conforme a Lua. Sou a busca do exato, na medida disforme das coisas que vejo, e minha mente transcreve. Hoje criando este blog, mostrarei o que em gavetas escondia. Beleza, sinceridade, sede de transcrever o que minha alma sente ao se deparar com uma folha e um lápis, pois é desta forma que escrevo. Na simplicidade de um canto qualquer, mas com essência pura dos sensíveis.

segunda-feira, 22 de março de 2010

PIGMENTOS MULTICORES

Pigmentei meu corpo
Cobrindo as marcas
Feridas e cicatrizes acinzentadas
Com as cores vibrantes do arco-íris

Cura imediata
Para o caos do inconsciente
Transmutando além esfera
Que circunda meus pensamentos.

Êxtase eufórico
Sublimando paz
Neste corpo cansado,
Fadigado
Dos anseios retribuídos de alheios,
Mesclando com os meus.

Pigmentos multicores
Nos cantos brilham
Na escuridão sombria d’alma sofrida
Dos conflitos gerados
Conseqüência da maldade
Violando o direito do respeito;

Picharei
Os muros
Minhas paredes internas.
Destruindo
A palidez escurecida
Da insanidade
Onde muitos caminham
Destoando da Humanidade

quarta-feira, 3 de março de 2010

RUMO AO NADA... RUMO A TUDO...


Concha do mar
Ouvidos alertas
Escutando o marulhar
Fecho os olhos
Navego em alto mar

Seguro firme o leme
Sigo rumo ao nada...
Rumo a tudo...
Navegando
Nos sonhos percorridos
No sossego do meu silêncio

Sou marujo desta embarcação
Velejando sobre ondas
Descortinando o azul
Um bailar de cores
Sinto-me uma aquarela marinha

Percorro milhas
Encontro ilhas
Atraco
Caminho, encontro
Sentando em rochas negras
Um reluzir humano

Humano centralizado
Nas convicções do Bem
Indaga o porquê...
O que estão a fazer...
Em suma...

Isolado
Tenta viajar distância
Navega tanto quanto...
Deste encontro
Em cada semblante
Um espelho sem reflexo
Apenas, uma viagem
De dois navegadores
Rumo ao nada...
Rumo a tudo...