O cheiro e o frescor da manhã oxigenavam meus pulmões com a força do povo das matas.
Convidaram-me a seguir os caminhos que poucos homens eram convidados adentrar naquele mundo reservado e escolhido por corações trazendo a bondade e luz.
Senti-me privilegiada e adentrei. Perplexa, meus olhos brilhava ao ver a magia do lugar oferecido aos visitantes.
Sentei-me perto de um arbusto escutando por horas a fio, histórias de lutas, guerreiros vencedores de grandes batalhas, o respeitável chefe comentava com muito orgulho o valor das matas, dos seus habitantes, da flora e da fauna.
Olhou-me seriamente fitando meus olhos e perguntou-me: O porquê dos homens brancos entre outras raças estarem destruindo uma grande importância ao planeta, pelo fator ganância, entre outros fatores não admissíveis aos olhos do povo da mata?
Por que os mesmos estão trocando lugares pré estabelecido como suas moradias e sentem-se no direito de adentrar em outros lugares já habitados; nossa mata? O que temos a fazer é nos refugiar em outros locais, retirando de cada espécie o seu habit natural e onde houver este lugar seremos adaptável ou não, com certeza sempre impossível vivermos ao modo de como são exigidos e retirados a força de um mundo que só a nós pertence. Emudeci, pelo fato de não conseguir responder a altura da pergunta feita. Incrível a sabedoria deste povo em relação ao homem com sua inteligência, tecnologia não conseguindo muitas vezes acompanhar raciocínios tão lógicos.
Pedi desculpas aquele povo tão acolhedor e segui meu passeio com a mesma proteção em caminhos percorridos daquela extensa mata do saber, do proteger e do sentir.