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Quem sou eu

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Sou a simplicidade casada com a verdadeira essência de um ser. Venho de uma família onde todos trazem e trouxeram em suas bagagens um código espiritual único e capaz de transformar palavras em frases complexas e simples, que ampliam horizontes e rompem barreiras. Sou filha do vento, da água, da terra e do fogo. Tenho minhas fases e mudo conforme a Lua. Sou a busca do exato, na medida disforme das coisas que vejo, e minha mente transcreve. Hoje criando este blog, mostrarei o que em gavetas escondia. Beleza, sinceridade, sede de transcrever o que minha alma sente ao se deparar com uma folha e um lápis, pois é desta forma que escrevo. Na simplicidade de um canto qualquer, mas com essência pura dos sensíveis.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

DESTELHAR


Pudera eu destelhar os telhados humanos,
Queria descobrir seu interior e fazer deles um abrigo de amizade e felicidade, esta procura que paramos o mundo com dedos da imaginação, buscando por verdades, engolindo mentiras. Menosprezando nossa inteligência.
Destelharia os telhados de vidros, estes que reluzem ao dia, ofuscam de noite e frágeis com o vento.
Bem dizem que todos os telhados são de vidros, e com certeza os que atiram uma pedra vai quebrá-lo. E uma telha quebrada abala a estrutura e deixa uma goteira, mesmo que não chova.
Quanto mais pedras atiradas, muito mais goteiras a serem consertadas. E dentro da casa interior , sem calha escorre ao canto mais sensível da casa, o coração. Este que pulsa e destelham as suas fibras interligadas ao bem estar.
Portanto, não devemos destelhar e sim consertar tantas telhas quebradas e destelhadas.