Observando de longe, avistei o mar e o horizonte.
Sentei-me em uma pedra e atentamente comecei a fazer uma comparação.
Olhava para o infinito, mas não conseguia definir onde começava e onde terminaria aquela imensidão de águas cristalinas que chamamos de Mar.
Minha imaginação foi muito além e ousada.
Comparei o Mar com Deus.
Imaginei as ondas sua barba branquinha igual a espuma, a cor refletida das águas seus olhos.
No imenso horizonte onde conseguia ver seu começo, porém não conseguia imaginar seu fim.
Igual a eterna vida que um dia vamos atravessar.
Deus nos dá como tira em forma de ensinamento.
O mar o faz também, tanto nos dá como nos tira.
Quantos se perderam por não ter medo da fúria do mar e afogaram-se em suas águas.
Os homens do mar, os pescadores, desbravadores trazem o alimento desse gigantesco mar.
Em suas águas límpidas, profundas e paradas, escondem mistérios perigo e frieza.
Existem pessoas desta forma: misteriosas, frias, profundas, paradas e perigosas.
O mar, o homem e Deus é a conexão mais precisa de observação além do céu e da Terra.